Jornal Informe mais!
Personagens
Jornalista Tadeu Kimite
Jornalista Patrícia Amoeba
Especialista Neném Descartes
Convidada Valéria Vasquez
Repórter de campo Ana Paula Povão
Espectadora na platéia
Finalizadora
Vinheta do jornal.
Tadeu – Boa noite senhoras e senhores estamos começando mais um jornal Informe Mais
Patrícia – O jornal que informa mais conteúdo para a sua vida. Boa noite Tadeu Kimiti.
Tadeu – Boa noite Patrícia Amoeba. Alias porque Amoeba.
Patrícia – Porque eu sou toda mole. E porque Kemiti?
Tadeu – Prefiro nem comentar. Enfim hoje no nosso pequeno jornal vamos falar dos valores morais e da autonomia do sujeito perante a educação.
Patrícia – Um assunto que deve ser abordado sempre e todos os dias.
Tadeu – Há milênios o homem busca a satisfação do seu próprio prazer. A princípio os valores morais eram voltados apenas para as necessidades individuais. Exatamente por isso a humanidade sempre viveu em conflitos. O homem desenvolveu no decorrer da historia, uma longa afinidade com a dor, a violência, o sofrimento, a guerra, o horror. Foram precisos milênios para que a humanidade selecionasse os grandes valores morais que permitissem a vida coletiva. Surgiu um novo conceito de moral. Um conceito de moral permanente, sem a qual nenhuma grande civilização teria sido construída, sem a qual o desenvolvimento da vida em sociedade não teria sido possível.
Patrícia – Abordar a questão da formação da autonomia do sujeito e valores morais no processo de ensino aprendizagem no contexto em que se valoriza mais o valor científico e tecnológico é um desafio teórico-prático e, ao mesmo tempo é uma oportunidade para retomar a questão do sentido da educação na atualidade. Perguntar pelo papel do professor implica atender a demanda por uma pratica educacional voltada para o critério do modo mais adequado de viver e agir tanto na esfera da vida pessoal como social.
Tadeu - É preciso que o formador saiba estabelecer relações, justificar, analisar, criar, compreender, e transformar o mundo em que vive, mais com ética e responsabilidade social.
Patrícia - Sabemos que os professores utilizam exemplos de situações morais do cotidiano e sabem justificar racionalmente para si mesmo e para os outros a validade dos princípios, valores e normas de vida humana, nos processos de ensino e aprendizagem com os seus alunos. Com essa afirmação veremos exemplos de situações que acontecem no cotidiano que fica claro a falta e a presença dos valores morais na sociedade.
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Tadeu -Para dá continuidade ao nosso assunto do dia, quero convidar ao estúdio ela, que é um fenômeno na atualidade e demonstra de um modo irônico e destorcido os valores morais abordado em uma classe social menos favorecida.
Patrícia -Senhoras e senhores com vocês a brilhante Valéria Vásquez.
Valeria -Sou Valéria Vasques a instruída, satisfação! Por que o prazer vem depois. Ai como eu sô bandida.
Tadeu -Boa noite Valeria, antes de tudo quero dizer que sou muito seu fã, e não perco um programa seu. Mas me responde o que você entende por valores morais?
Valéria -Bem assim, valores morais têm a ver com as nossas ações e condutas no mundo, acredito que ela seja um conjunto de regras, princípios e valores que determinam a formação do ser humano. Uns desses valores são a tolerância, a responsabilidade, a integridade, a justiça, o respeito.
Patrícia – E você acredita ter algum desses valores?
Valéria -Claro que sim, sou responsável e muito integra, odeio injustiça, sou honestíssima.
Tadeu -E esses valores Valeria você acha que começa a ser formado desde pequeno ou é adquirido só na fase adulta quando se tem consciência dos seus atos?
Valéria -Os valores morais requerem muito tempo para ser construído, e a sua formação começa a partir do contato das crianças com os adultos em diversos lugares da sociedade. Mas é com a convivência diária que o ser vai criar seus valores e princípios perante a vida. Segundo Jean Piajet, esses valores são divididos em três fases; a Anomia que se dá a crianças de até cinco anos, a Heteronomia que se dá a crianças de até dez anos, e Autonomia que é a ultima fase do desenvolvimento da moral. Ai como eu to sabida.
Patrícia -É isso ai, a nossa amada Valéria dando um show de explicação.
Tadeu - Vamos agora chamar ao palco a especialista no assunto Neném Descartes, ela que é formada em pedagogia há mais de 20 anos, faz parte da família Descartes, e busca entender e compreender melhor a postura do professor e do aluno em sala de aula.
Neném -Boa noite pessoal, um prazer está aqui hoje falando de um assunto tão importante para a sociedade.
Patrícia -Neném o que você tem a nos dizer sobre o uso dos valores morais na escola?
Neném -A educação em valores nas escolas pode, no entanto, se dar de forma oposta à maneira doutrinária, cada professor e seus alunos podem ter posições diferentes sobre o que tem valor. Nesse caso, a escola não teria um código moral declarado, e a adoção de valores seria questão individual.
Tadeu – Agora vamos entrar em contato com a nossa querida repórter Ana Paula Povão, que está na frente da faculdade da Uneb.
Patrícia – É com você Ana Paula Povão.
Ana Paula Povão - Uma posição relativista em educação de valores pode permitir como podemos constatar um vale-tudo na educação, em que valores e contra valores podem coexistir e nem sempre serem fruto de reflexão ou de sua clara adoção. Jovens e adultos, muitas vezes, têm dificuldades para assumir posturas autônomas. Somos submetidos a uma educação que nos tornam seres passivos diante dos acontecimentos e submissos a qualquer um que se imponha e mostre poder sobre nós. Temos idéias e condutas uniformes. A autonomia do sujeito refere-se à capacidade do sujeito de imprimir orientação de suas ações por si mesmo e com independência. Estou aqui com fulano um estudante de letras e queria saber se você como um futuro professor está preparando para enfrentar os desafios encontrados em sala de aula?
Platéia -Responde.
Ana Paula Povão -Muito obrigado voltamos à redação do Informe Mais.
Patrícia -Muito obrigado Ana Paula Povão.
Tadeu -Mais informações no nosso site www.informemais...
Faxineira -Com licença Tadeu, mais de fato, a idéia de sujeito na escola revela uma parte de história das conquistas humanas nos campos da moral da cidadania e dos direitos humanos. Isso porque o sujeito não é apenas um ser capaz de agir moralmente, já que ele também se apresenta como um portador de direito e deveres.
Patrícia -Um show de explicação hein? Bem melhor do que eu. Com essa ficamos por aqui, Obrigada Valeria e Neném e uma boa noite.
Tadeu – Boa noite tenham um bom final de semana e até o nosso próximo jornal. Se Deus quiser.
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